O PARADIGMA DO PREÇO

Quando falamos em preço de venda, o que se reflete é que o mesmo é estabelecido e/ou determinado através de seu custo de fabricação. Na contramão está o mercado, que é quem estabelece este preço. A disputa pela competência e a recessão em alguns países, pressionam e comprimem os preços para baixo chegando a níveis mínimos sustentáveis. Sempre haverá um fabricante que encontra vantagem em fabricar um dito produto. Quando se trata de mercado pulverizado que não põe em risco o mercado principal da companhia, se recomenda a vender por um preço que no mínimo permita recuperar a matéria-prima e as despesas variáveis.

O PARADIGMA DO CUSTO

Tornou-se nítida a mudança do paradigma, mas existem companhias que relutam em mudar seus sistemas. Entretanto, muitas companhias, tentando mudar, tem aplicado metodologias ou filosofias de  custeio do  tipo ABC-Activity Based Costing, que significa em sua essência, um aprimoramento ao custeio por absorção tradicional, mais como um “modismo” do que por uma avaliação criteriosa ou bom censo.

O custo de um produto é a matéria-prima mais os custos de transformação.

Porém, o limite deste custo é o da matéria-prima.

Quando a planta de uma companhia tem capacidade excedente em suas células, ao receber um pedido e depois de fazer a adequação de seus gargalos de produção, o único custo que a companhia terá que desembolsar será o dos materiais, já que os demais custos já estão assumidos ou contratados, principalmente se levarmos em conta o curto prazo.

Fazer custos/preços, não é simplesmente somar “Mark-Up, dividir “Mark-Down” ou usar um fator multiplicador . Uma massa crítica de compra e venda, a prática do “Target Cost”, a redução e eliminação de desperdícios e a mensuração dos Custos da Qualidade, certamente trazem vantagem competitiva que beneficiam a companhia como um todo.

CONCLUSÃO: O PARADIGMA DO PROCESSO, OU A “REENGENHARIA” DA GESTÃO

Para o gestor de uma companhia, não basta viajar pelo mundo em busca de novas tecnologias e máquinas que tornem mais eficiente o processo produtivo.

O gestor exerce um papel importante e o seu perfil por si só é o de formador de opiniões, de catalisador de idéias.

As opiniões e idéias por ele jogadas na organização, são de fundamental importância e decisivas, porque toda a companhia se move e se direciona segundo estas opiniões e idéias.

O gestor não deve ater seu foco voltado para o ganho de um produto, mas sim para o ganho total, que deriva-se da diferença entre a receita líquida e os “custos totalmente variáveis”. E para que isso ocorra seu foco deve estar voltado para o mercado globalizado e nele ser agressivo pois é agressividade que este mercado exige, tendo como principal objetivo a satisfação do cliente.

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