Podemos afirmar com muita convicção que um dos conceitos mais importantes quando se trata da gestão econômico financeira de uma empresa e o conceito da margem de contribuição. Além de fornecer informações relevantes no que se refere a estrutura do negócio tem relevância na definição de estratégias comerciais e avaliação de desempenho dos gestores, clientes, mercado e vendedores ou representantes. Mas nem sempre é fácil de entender e para que serve e porque é tão importante para o negócio.
Para que possamos compreender melhor a composição estrutural da margem de contribuição devemos, inicialmente, entender e conhecer o perfil de custos e despesas da empresa através da elaboração do MLC – Mapa de Localização de Custos para que se tenha os custos diretos de produção que em relação aos produtos são variáveis, os custos indiretos de produção que são denominados fixos de produção e as despesas operacionais fixas administrativas e comerciais. Os custos variáveis são aqueles que sofrem influência direta sobre a produção ou venda. Já os fixos são aqueles que não sofrem variação em relação ao volume de produção ou venda.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Para que possamos compreender melhor a composição estrutural da margem de contribuição devemos, inicialmente, entender e conhecer o perfil de custos e despesas da empresa através da elaboração do MLC – Mapa de Localização de Custos para que se tenha os custos diretos de produção que em relação aos produtos são variáveis, os custos indiretos de produção que são denominados fixos de produção e as despesas operacionais fixas administrativas e comerciais. Os custos variáveis são aqueles que sofrem influência direta sobre a produção ou venda. Já os fixos são aqueles que não sofrem variação em relação ao volume de produção ou venda.
Exemplos de custos variáveis são os Materiais ou Matérias Primas e a mão-de-obra direta e outros insumos possíveis de serem aplicados aos produtos como a MOT – Mão de Obra de Terceiros onde a empresa terceiriza alguma atividade relativa a produção. As despesas variáveis são basicamente os aplicados na formação do preço de venda, tais como ICMS, Pis, Cofins, Comissão, frete, despesas financeiras, dentre outras.
Pode-se entender o conceito de margem de contribuição como sendo a diferença entre o PV (Preço de Venda) – CV (Custo Variável) – DV (Despesas Variáveis) e tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a potencial de cada produto mostrando como e quanto cada produto contribui para primeiramente amortizar os custos e despesas fixas e depois formar o lucro.
Exemplo:
Preço de Venda……………………… R$ 180,00
Materiais + Serviços de Terceiro. – R$ 64,00
Mão-de-Obra Direta………………. – R$ 26,00
Total dos Custos Diretos……… = R$ 90,00
Despesas Variáveis de Venda…. – R$ 36,00
Margem de Contribuição………… = R$ 54,00
IMC – Índice de Margem de Contribuição = 30%
Gráfico1: Ranking da Venda Bruta & Ranking da Margem de Contribuição
Observa-se no gráfico acima, que nem sempre o maior faturamento determina a maior margem de contribuição.
Também pelo conceito de Margem de Contribuição podemos efetuar a análise do Custo – Volume – Lucro que é o estudo financeiro que demonstra a taxa de lucratividade da empresa sobre o aspecto de produção, ou seja, a análise que demonstra a lucratividade do negócio baseado no volume produzido e o total de custos necessários para produção de determinado lucro e também mensurar quanto do custos de produção foram vendido pela empresa, que denominamos de Produtividade de Custos em Vendas.
Outro fator importante a se considerar é que o IMC – Indicador de Margem de Contribuição percentual não é o primeiro a se considerar e sim o valor da margem de contribuição conquistado pela empresa.
E na sua empresa essas análises são realizadas?
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Msc. Airton Martins