Todos os dias surgem manchetes falando da realidade pós pandemia para os negócios. Sim, tudo mudou, mas não sabemos quando será o Pós pandemia, se em 6 meses, 1 ano, 2 anos…Aguardar ou reinventar o seu negócio? Como o seu negócio se comportou nos últimos 6 meses? Sua receita caiu muito no início mas já se recuperou? Ainda está muito abaixo ou não foi afetada?

Índice de Confiança espera retorno somente em 2021

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, 42% das empresas brasileiras avaliam que suas atividades só voltarão à situação anterior à pandemia a partir de 2021. Outras 10% sequer conseguem visualizar um retorno a essa normalidade. Ainda de acordo com a sondagem, 25% das empresas estão operando normalmente e 22% esperam uma normalização até o final de 2020.

Não, não dá para esperar “passar”. Em momentos assim, em que a empresa sai da zona de conforto, é a hora de se reinventar, olhando para dentro e fora da empresa, com muita criatividade. 

Dicas de ouro

Para que você, empreendedor, tenha essa retomada antes do esperado, daremos aqui alguns “drops” que podem lhe auxiliar nessa jornada: 

  • Enfoque nos canais digitais: WhatsApp, Instagram, Facebook, site de vendas, marketplaces, aplicativos, portal do cliente, entre muitos outros que conectam sua empresa diretamente ao seu cliente;
  • Mudar linha de produtos. Se Reinventar. Exemplo: empresa que fazia peças para avião passou a fazer tapetes higienizadores para porta de entrada. Muitos itens passaram a ser de primeira necessidade, nem existiam antes;
  • Mudança nos processos internos: não são necessários grandes investimentos, pequenas mudanças de leiaute, adaptações em equipamentos, sinalizadores visuais podem melhorar muito a produtividade;
  • Revisar negócios (filiais, produtos, serviços, clientes) deficitários, ou seja, que dão prejuízo ou consomem recursos do capital de giro;
  • Intenso trabalho na redução de despesas, principalmente relacionadas aos custos fixos, mas também repensar os variáveis, como logística;
  • Soluções tecnológicas para autoatendimento, processos fabris e administrativos mais ágeis, sem papel e principalmente, delegar soluções para o time, através de equipes auto gerenciáveis; valorizar seu capital humano interno, seu time;
  • Renegociar dívidas e prazos com fornecedores, aliviando a pressão no caixa da empresa;
  • Gestão da liberação de crédito e muita atenção na inadimplência;
  • Cuidado com os riscos fiscais, tanto trabalhistas quanto tributários. Evitar riscos sempre é o melhor caminho. Avalie possíveis recuperações tributárias e parcelamento de impostos não pagos. Faça um bom planejamento tributário;
  • Muita atenção na cadeia de fornecimento, já que há escassez de alguns componentes e matéria-prima, o que demanda um planejamento de compras mais prolongado;
  • Gerencie e projete seu capital de giro, é ele que vai suportar esse período.

Essas são só algumas dicas, mas para colocá-las em prática tenha sempre muita análise de dados internos como faturamento atual, despesas e custos.  Pesquise também informações externas: o que o consumidor procura e como seus produtos e serviços atendem as demandas do mercado.

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