Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa. Esses interessados, através de relatórios contábeis, recordam os fatos acontecidos, analisam os resultados obtidos, as causas que levaram aqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro (MARION, 2008, p.26)

 

A citação evidencia a importância das demonstrações contábeis para a tomada de decisão, e principalmente, a responsabilidade do contador em apresentar esses relatórios no menor prazo possível e a gestão extrair os principais fatos e tomar ações para mudar os rumos no futuro do negócio.

O que se vê na prática, em muitas empresas, e de todos os portes, é uma negligência tanto por parte do contador que executa essa função pensando somente nas exigências do governo e, também por parte dos gestores, que não “cobram” uma assessoria, relatórios e visões que o auxiliem para as decisões.

O DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício) deve ser analisado numa visão mensal, tendo a Análise Vertical (% das contas sobre receita líquida) e na horizontal (variação em relação ao mês anterior. Por meio do uso dela, conseguimos acompanhar a evolução dos números da empresa, além disso, também podemos fazer comparações entre performances de diferentes períodos.

Além do DRE, que mostra se a operação é rentável, o Balanço Patrimonial auxilia nas decisões financeiras, já que demonstra os Ativos – Situação do Caixa, Bancos, Carteira de Clientes e estoque. O lado do Passivo demonstra tudo o que a empresa tem para pagar – fornecedores, funcionários, bancos e impostos.

Esses demonstrativos também fornecem os dados para alguns importantes indicadores:

  • Prazo médio de vendas;
  • Taxa de juros e correção monetária para vendas a prazo;
  • Nível de estoque; giro de estoque;

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